Fonte:http://img.olhares.com/data/big/37/376706.jpg
De"O Guardador de Rebanhos" de Alberto Caeiro (*)
As Bolas de Sabão
As bolas de sabão que esta criança
Se entretém a largar de uma palhinha
São translucidamente uma filosofia toda.
Claras, inúteis e passageiras como a Natureza,
Amigas dos olhos como as cousas,
São aquilo que são
Com uma precisão redondinha e aérea,
E ninguém, nem mesmo a criança que as deixa,
Pretende que elas são mais do que parecem ser.
Algumas mal se vêem no ar lúcido.
São como a brisa que passa e mal toca nas flores
E que só sabemos que passa
Porque qualquer cousa se aligeira em nós
E aceita tudo mais nitidamente.
Um heterônimo de Fernando Pessoa
Um comentário:
é m poema que eu criei
O amor
O amor tem calor
O amor tem sofrimento
Como o fruto do nosso alimento
O amor não se joga fora
Se recicla principalmente
O amor de toda a vida
Criado por mim nicole meira dos santos
eu tenho outros 10 poemas beijossssssss
Postar um comentário